sexta-feira, 27 de junho de 2008

A promessa da próxima olimpíada


Com a aproximação dos jogos olímpicos de Pequim, os atletas brasileiros forçam os treinos para desempenhar um bom papel na China. Diferentes de outros esportes que os brasileiros só buscam uma boa colocação, a ginástica artística do Brasil já está em outro patamar. Depois do sucesso recente de Diego Hypólito, Daiane dos Santos e Jade Barbosa, as crianças estão entrando cada vez mais nas escolinhas dando como exemplo o sucesso que nossos atletas fazem.

Carine Cavalcante, 11 anos, é atleta do flamengo, e sua mãe resolveu pô-la na ginástica, inicialmente, como forma de a menina desenvolver algum esporte. Depois de cinco meses praticando, Carine já é apontada como uma das promessas para quem sabe representar o país nas olimpíadas de 2016. “Eu adoro ver as meninas pulando sobre o cavalo, apesar de ainda não conseguir fazer tudo que elas fazem, mas o que mais gosto são as apresentações de solo, tem músicas muito legais”.

Pâmela Cavalcante, mãe de Carine, conta que a menina tem pôster e fotos de Jade Barbosa, e pede para gravar as competições de ginástica quando passa no Sportv para a filha assistir depois que volta da escola. “Tudo começou como uma brincadeira. Quem sabe um dia minha filha não está fazendo sucesso por aí, mas tudo tem sua hora. Se tiver que ser, dou maior apoio”.

Perguntada se iria fazer como a mãe de Thiago Pereira das piscinas, que fica gritando durante a competição, torcendo feito louca pela vitória do filho, Pâmela responde: “Claro, amo minha filha de paixão, aonde ela for eu vou”.




A professora de Carine, Claudia Bastos, diz que se sente orgulhosa de ver que, hoje em dia, os pais dão o apoio que na época de sua infância não recebeu. “Fico feliz de, nos dias de hoje, a ginástica ser vista com bons olhos e que haja, além dos pais, também um incentivo de empresas. Tomara que novas atletas façam sucesso em competições internacionais. Lembre-se que foi aqui que surgiram os irmãos Hypólito”.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Grupo em Off no Mineirão

A reportagem do Grupo em Off viajou para Belo Horizonte, no dia 18 de junho, a fim de desvendar os bastidores do jogo entre Brasil e Argentina. Abaixo, veja uma série de entrevistas com os principais personagens das arquibancadas. Figuras que não só foram ao estádio para ver a partida, como também para serem vistas.


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Trabalho e satisfação


Seu nome é mais conhecido do que seu rosto e que o trabalho que realiza fora das festas rave. Em entrevista para o grupo em off, Leo Janeiro, conceituado dj de música eletrônica nesses eventos, conta que desenvolve um trabalho social com jovens que queiram aprender o a operar uma mesa de edição de música.














“Me sinto muito feliz quando toco para milhares de pessoas nas festas e vejo em seus rostos e suas reações com a música, a felicidade que é estar num ambiente como esse. Ensinar a crianças e adolescentes que ainda não podem entrar em festas assim, mas que curtem o som, é muito satisfatório. Vários jovens estão aparecendo agora e fazendo sucesso. Espero em breve ver algum dos meus alunos”.














Pode-se perceber claramente nos olhos de Leo a emoção de quem faz algo não só por obrigação e sim por amor e satisfação. Apesar de nos últimos meses a cena eletrônica estar meio abalada pelos escândalos de drogas, ela calmamente vai voltando a sua boa forma. “Sei que muitas pessoas fazem uso de drogas nas festas, porém, a fiscalização tem sido muito firme, cada vez mais vejo apreensões de pessoas portando algo, até durante as festas. Isso é bom para o espetáculo, onde todos podem curtir em paz e harmonia”

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Zuenir Ventura comenta sobre raves


O jornalista Zuenir Ventura, 76 anos, colunista do jornal O Globo e autor do livro "1968 - O ano que não terminou", ao contrário do que se esperaria de um senhor de idade, encarou a missão de mergulhar no universo psicodélico e foi conhecer um destes “polêmicos” eventos, mais especificamente no Chemical Music Festival, no Rio Centro (RJ). Para averiguar suas eventuais opiniões sobre as raves em experiência própria.
Quem assistir a entrevista dele no programa do Jô Soares na Rede Globo, pode sentir em suas declarações, a nítida mudança de conceito com relação a esses eventos, deixando de pensar que tudo era uma orgia e desorganizado, para descobrir um ambiente cheio de alegria e boas vibrações. Não se pode negar, todos os lugares existem drogas, mas também há quem esteja afim de se divertir com os amigos.
Então, antes de fazer uma imagem negativa sobre uma rave, vá, e tire suas próprias conclusões, é muito facíl criticar sem vivenciar, algo que muitos jornalistas adoram fazer.


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sorriso metálico

Dá para reparar algo de diferente em Ronaldo? O aparelho nos dentes volta a ser o protagonista dos sorrisos do atacante. Enquanto se recupera de uma cirurgia no joelho, o fenômeno aproveita para fazer uma “reforma” na boca.

Marca. Os dentes separados sempre foram a marca de Ronaldo. Quando começou a carreira profissional, aos 16 anos, no Cruzeiro, a protusão dentária (dente de coelho) chamava tanta atenção quanto as ótimas jogadas que fazia.

Naquela época, em meados dos anos 90, o jogador já experimentou a sensação de usar aparelhos fixos. Agora, depois de avançar pela casa dos trinta anos, Ronaldo volta a ter aparência juvenil, a fim de finalizar o tratamento para ter o sorriso perfeito.
Flamengo. A torcida agora é para que as atuações fenomenais reapareçam, para que o craque tenha muitos motivos para mostrar os dentes. De preferência na Gávea, local onde sempre sonhou em jogar e possível destino a partir do segundo semestre de 2008.

"É proibido fumar"


Paulo Miklos e Glória Pires combinam? É o que vamos saber no próximo filme da dupla, chamado “É proibido fumar”. Os dois já foram escolhidos como os protagonistas do longa, de Anna Muylarte.

A jovem diretora volta a ação depois de brilhar em “Durval Discos”, ao conseguir desenvolver um roteiro criativo e surpreendente, com pouca verba e poucas locações.

Dessa vez a história traz Pires como uma professora de violão viciada em cigarros. Ela se envolve com o vizinho, músico de uma churrascaria, que conseguiu abandonar o tabaco.

Cadê o Titãs? Recentemente, tem sido mais fácil acompanhar o trabalho de Paulo Miklos nas telonas do que em cima do palco, com o grupo Titãs. O vocalista tem deixado o microfone em segundo plano e se dedicado à sétima arte, por sinal, com a mesma categoria.

Em “Estomago”, Miklos tem uma aparição rápida porém marcante na trama. Já o lançamento de seu talento para o mundo foi em “O invasor”, tendo sido o protagonista.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Flagra em São Paulo


Ele já negou diversas vezes. Chegou a processar um dirigente do Palmeiras, que o chamou de homossexual. Mas o jogador Richarlyson, do São Paulo, deve continuar convivendo com perguntas sobre sua opção sexual. Afinal, ele dá motivos para especulações.

Balada – Em meados de maio Richarlyson aprontou mais uma. Foi flagrado em uma boate gay, na capital paulista, ainda que tentasse se disfarçar com boné e óculos escuros (cravejado de diamantes). A informação é da coluna “Fatos da Vida”, do Jornal Extra.

Dançinha – Testemunhas disseram que a maior distração de “Ricky” no local foi acompanhar a dança sensual e exclusiva de um gogoboy. E um último detalhe, o jogador vestia um short jeans bem curtinho.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O cinema do interior


Câmeras na mão, idéias na cabeça, pouco ou nenhum dinheiro no bolso. Essa frase é bem conhecida por todos no meio do cinema. Mas em nenhum lugar é tão levado a sério como no interior. Grupo de cineastas ou candidatos a cineastas trabalham assim. Driblando a falta de recursos e de equipamento, ousam nos temas e na criatividade e recrutam moradores de pequenas cidades que trabalham voluntariamente como assistentes, técnicos e atores. Na era digital, suas produções às vezes estão disponíveis só na internet, mas também lotam salas de cinema e vídeo.
Muitos fazem as filmagens com qualidade de um telefone celular, por exemplo. Para quem gosta de qualidade, o resultado pode parecer artesanal demais, mas é desse jeito que comunidades distantes dos grandes centros se vêem na TV, e gente talentosa começa a dar os primeiros passos em direção a produções independentes e respeitadas no circuito nacional.
Não fosse pela paixão incondicional pela sétima arte, Luis Ricardo Magrin já teria desistido de criar roteiros, convencer amigos a atuar de graça, arranjar equipamento e correr atrás de permutas e patrocínio para divulgar suas obras. “Só gostando muito para seguir adiante. É o que nos move. A prova de que o amor pelo cinema independente contagia. Tem muita gente fazendo cinema independente, e a qualidade é cada vez melhor. É o segmento que mais evoluiu nos últimos anos. De amador, ficou pouca coisa. As produções são profissionais, e o fato de serem independentes permite a seus criadores ousar”.
Para cineastas independentes em geral, os filmes em tecnologia digital estão em expansão, e a dificuldade de divulgação ganhou a ajuda do site YouTube. Há, no entanto, quem torça o nariz para a vitrine virtual. A internet se tornou nossa grande aliada, dando visibilidade às produções. Porque se perde muita qualidade de áudio e vídeo. “Não há cineasta independente que não aspire se tornar comercial, desde que não tenha de abrir mão de seu estilo. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso dançar a música do mercado cultural, ainda que o ritmo não agrade.

No começo, se faz por amor, mas chega um ponto em que é preciso ter rentabilidade e conseguir sobreviver às custas da sua arte”. Para ingressar no cinema, tem que haver uma junção de pessoas que pensem de forma semelhante, uma vez que é difícil fazer cinema sozinho. Humildade, persistência e disposição para aprender são outras características necessárias a um futuro cineasta. “Não imagine que cinema é aquele glamour do tapete vermelho”, alerta o cineasta, para quem deseja investir na carreira.